domingo, 31 de julho de 2011

Neve?

O abraço do inverno gelado me fere profundamente. Da mesma forma que as folhas estão congeladas, enterradas sob a neve, uma camada branca sufoca meus pensamentos.

Como se estivesse adormecido, hibernando após o outono, no reino da inércia, tento fugir de toda forma deste ambiente nórdico. Vou criando um paraíso em minha cabeça, formando versos com sagacidade para uma canção de ninar que embala lembranças de verão.

Aqui fico, até o final deste período de raios solares obstringidos.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Só pra você

Não acredito em meus olhos, nem em meus ouvidos. Não me apaixonarei, não quero arriscar, perder no jogo. Corações são frágeis, fácil de quebrar e ser esquecido.


Sempre acordo de meus sonhos com vozes em meus ouvidos - que não vão embora. Ontem sonhei que o mundo queimava, não havia água, o céu estava vermelho, vermelho rubi... e eu corria. Mas todos estavam mortos, e frios. Ainda assim eu sorria, podia ver um espelho que me refletia.. e refletia o sol. E assim é, pois quando você ficar velho, haverá um lugar nas estrelas. Só pra você!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Tempo

Você fica aí parado sem se decidir, e não percebe que o tempo vai passando. Sem trégua, sem compaixão. O tempo é assim, não recua, não espera que você saiba o que fazer ou pra onde ir.
E que sua vida é inútil, já sabes, não é novidade. Então não fique aí parado como se nada pudesse ser feito.


[...]


E mais uma vez me pego falando de amor, como se tudo não girasse em torno dessas quatro letras. Paro na frente do espelho e reflito, fingindo não sei o quê. Ando em círculos, como o relógio, mas não como o tempo, esse vai reto... e não te espera.
Busco-te então, para me salvar, para remover a escuridão da sombra de minha alma. Meu poço de luz.


Tenho a resposta, mas a pergunta também: Você me salvaria?